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Trabalhadores da coleta de lixo entram em greve em Blumenau

Os trabalhadores da coleta de lixo em Blumenau, entraram em greve, após assembleia entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Privadas de Limpeza Urbana e Afins e funcionários da Racli, empresa responsável pelo serviço na cidade, no último sábado (21). Na manhã desta segunda-feira (23), os coletores realizaram um novo protesto na sede da empresa, localizada no bairro Salto do Norte.

Cerca de 30% da coleta de lixo continua em funcionamento, uma vez que se trata de uma atividade essencial. “A gente pede melhoria da frota, melhoria da manutenção, EPIs, que a empresa disse que ia atender depois da reunião e não atendeu”, disse o motorista e representante da categoria Anderson Prade.

O que diz a SAMAE

Em nota, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) informou que não reconhece a paralisação como um movimento legítimo. A nota ainda diz: “O Samae tem conhecimento de todas as demandas que vieram à Racli Limpeza Urbana e informa que fiscaliza a empresa de forma bastante objetiva e eficaz. O pedido de aumento de salário está fora do prazo, pois maio é a data-base.
O Samae reconhece como um movimento político-partidário com o objetivo de atrapalhar a corrida eleitoral de 2024 na cidade de Blumenau”, finaliza o comunicado.

A Racli, por sua vez, garantiu que as manutenções dos caminhões de coleta são realizadas regularmente, com funcionários dedicados às inspeções diárias dos veículos.

Morte de trabalhador em acidente 

A mobilização por melhores condições de trabalho começou após a morte de um coletor de lixo, Ezequiel Ramiro, de 27 anos, que foi esmagado pelo caminhão em que trabalhava no dia 10 de setembro, no bairro Progresso. Ele havia iniciado suas atividades na empresa apenas um mês antes.




Notícias 23/09